Em pacientes com problemas agudos (lombalgias, ciáticas, distensões musculares, etc.), o tratamento geralmente requer um curto período de tempo, já que as causas não costumam ser tão profundas quanto em doenças crônicas. Muito depende da vitalidade do paciente ou seja, da sua condição geral. Em outras palavras, um paciente que normalmente se sente saudável tende a reagir mais rapidamente ao tratamento do que alguém com menor vitalidade ou com um sistema imunológico enfraquecido.
No melhor cenário, o Osteopata realiza o tratamento em três etapas. A primeira é quase totalmente dedicada ao diagnóstico, incluindo o diagnóstico diferencial e um tratamento inicial. O paciente deve sentir que está “no caminho certo”, mesmo sem mudanças concretas no estado geral.
Na segunda etapa, o Osteopata avalia a reação do corpo do paciente ao primeiro tratamento e confirma ou ajusta o diagnóstico. Em seguida, desenvolve a estratégia para o procedimento terapêutico. O objetivo do tratamento é criar as condições necessárias para que os fluidos corporais circulem livremente, sem obstáculos.
Num terceiro passo e na grande maioria dos casos, o Osteopata tem os dados suficientes para um diagnóstico funcional relativamente preciso. Também a reação ( do corpo ) do paciente aos dois primeiros tratamentos entram na sua nova análise o que possibilita assim um ajuste no tratamento. Em geral, a diferença é, não só sentida pelo paciente mas também pelo Osteopata no seu novo exame de observação e palpação.
Como medida complementar, pode-se realizar uma visita de manutenção preventiva a cada 3 ou 4 meses. No caso de doenças crónicas, estas frequentemente se desenvolvem ao longo de muitos anos. Diante dessa situação, é compreensível que seja necessário algum tempo para tratar adequadamente as causas.